Transtorno do desenvolvimento da coordenação - EDUEL

Esta obra apresenta os fundamentos necessários para o entendimento de um fenômeno mais comum do que a maioria das pessoas imagina, o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação ou TDC. O leitor já deve ter se deparado com algumas crianças que apresentam dificuldades em realizar movimentos aparentemente simples na sua rotina diária ou nas brincadeiras; crianças que derrubam brinquedos com frequência, que têm dificuldade em agarrar uma bola lançada em sua direção, que esbarram nos colegas durante as brincadeiras de perseguição e, comumente, são rotuladas, equivocadamente, de “desajeitadas” ou “descoordenadas”. Estas são algumas características associadas ao TDC, cujas dificuldades não são atribuíveis a outras condições médicas específicas, mas que implicam em prejuízos no desenvolvimento dos aspectos motores, além de outros domínios. Mas como identificar o TDC? Como criar estratégias para amenizar seus efeitos? Como planejar a prática educacional para integrar essas crianças de forma saudável ao restante do grupo nas aulas de Educação Física? Os problemas relacionados ao TDC podem diminuir com o tempo? Essas são algumas das muitas questões discutidas neste livro. Para isso, porém, é necessário visitar bases teóricas mais profundas sobre o Desenvolvimento Motor e demonstrar de forma prática como uma intervenção pedagógica pode ser planejada, com vistas a estimular o desenvolvimento e a integração das crianças com TDC ao contexto educacional. A proposta dos autores foi justamente suprir essa lacuna e apresentar, em uma linguagem acessível, um conjunto de informações sobre o tema consideradas imprescindíveis para acadêmicos, professores, profissionais de Educação Física e de áreas afins e que estão envolvidos de forma direta com o TDC ou que futuramente poderão se deparar com ele. O profissional que detém o conhecimento específico pode selecionar a estratégia mais adequada para lidar com o TDC. Considerando que a maioria das crianças sente prazer na participação em jogos e brincadeiras, nitidamente, quando bem fundamentadas e planejadas, essas atividades realmente podem ser caminhos para uma efetiva intervenção!