Quem sabe completamente da essencialidade e do sentido da vida? A busca dessa e de outras respostas é tema deste Vida Útil do Tempo (selo Escrituras), de Raimundo Gadelha. “Um dia o Eu vai alcançá-lo (o sentido da vida). Enquanto isso, a busca continua, é dela que o Homem se alimenta”, diz o poeta.No prefácio, Nelly Novaes Coelho trata Vida Útil do Tempo como um “título ambíguo, que tanto sugere a utilidade do tempo vivido, quanto a validade da vida em sua duração temporal”. Essa dualidade de sentidos faz desta uma obra ainda mais rica. Uma obra única em sua originalidade, tanto na essência das palavras como no material do livro, a começar pela capa: nenhuma é igual à outra, cada exemplar é único. Com acabamento artístico, utilizando-se de lona de caminhão usada como matéria-prima, percebe-se a alusão à viagem pelo tempo e pela existência do ser humano.No interrogar sem limites, Raimundo Gadelha prossegue em busca do “novo rosto” do Homem, escondido no tempo passado e no tempo futuro, com sua poesia repleta de símbolos e metáforas existencialistas.Projeto cuidadosamente elaborado, adequando a concepção gráfica ao conteúdo da obra, esta obra é única em sua originalidade, a começar pela capa: nenhuma é igual à outra, cada exemplar é único. Com acabamento artístico, utilizando-se de lona de caminhão usada ? para explicitar a passagem do tempo ?, estonada e tratada em lavanderia especializada, respeitando-se as falhas naturais do tecido. Com tratamento artesanal, a capa ? dura, como nos livros antigos ? foi impressa em serigrafia, as páginas do miolo em duotone, simulando aspecto de papel envelhecido. A textura e a gramatura do papel (Linage, 120g/m2) também são próprias de papéis antigos. Finalizando o miolo, o corte trilateral dourado, outra característica de publicações antigas.