Em futuro não muito distante, a superfície da Terra se tornou inabitável e a solução foi abrigar a população no subterrâneo. As dificuldades eram inúmeras: como atender as necessidades daquela população? Opções foram feitas: os que não eram aptos ao trabalho eram condenados à superfície por meio de uma plataforma, a função de cada um na sociedade geneticamente determinada, inclusive a condução da nação. Nesse cenário, Carolina e Douglas, irmãos, têm papéis bem diferentes. Ele faz parte do grupo que, no futuro, aconselhará o governo e ela trabalha em atividades mais básicas. No entanto ela não parece estar no lugar certo. Ela é explosiva, questionadora, uma líder dentro do seu grupo e algo a incomoda: a mãe, Elena, nega-se a contar quem são os pais dela e do irmão. Tudo se complica, quando Elena sofre um acidente e deixa os filhos, ainda adolescentes, sozinhos. A revolta toma conta de Carolina e ela assume um papel que pode lhe custar caro em vários sentidos, pois além de entrar em embate com as regras do governo, põe em risco sua relação com Tomás, filho de Andrea, a atual governante. Andrea assumiu o cargo após seu marido ter decidido que deveria ser enviado à plataforma. Ela será capaz de qualquer coisa para manter o controle e o poder. Para isso, ela conta com a ajuda de Francis, seu braço direito (e talvez mais que isso). Ele é inteligente, calculista, estratégico e ávido por poder, tendo uma visão particular sobre o que é certo ou errado e sempre agindo em benefício próprio. Quando o destino de todos eles se cruzam, tudo pode acontecer.