Bonde: Veículo elétrico, que já foi impulsionado por outros meios, inclusive por tração animal, de transporte coletivo urbano, que se move sobre trilhos, aberto com estribo corrido. Surgiu no final do século XIX como bonde elétrico, mostrando-se uma opção popular para o transporte nas cidades, mais rápido e confortável que os bondes anteriores. Perdeu espaço para os carros e ônibus, mas ainda é um meio de transporte usado em várias cidades pelo mundo afora. Proporcionava viagens para o trabalho, para as escolas e flertes. Aproximava as pessoas, sentadas umas ao lado das outras, que conversavam. Continha “reclames” curiosos e interessantes como o da “Emulsão de Scott”, suplemento nutricional, com um homem carregando um enorme bacalhau nas suas costas, que servia para dar força e boa saúde, tinha em sua fórmula o óleo daquele peixe; e um que ficou famoso: “Veja ilustre passageiro o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado, mas entretanto acredite, quase morreu de bronquite, salvou-o o Rum Creosotado”. Na cidade do Rio de Janeiro ainda trafegam bondes entre o centro da cidade e o bairro de Santa Teresa. São Francisco nos EUA, Melbourne na Austrália, Manchester no Reino Unido e outras cidades ainda possuem o transporte pelos também chamados “elétricos”. A narrativa deste livro se inicia e termina numa Praça dos Bondes. Nesta “viagem” temos história, romance, drama e tragédia, trazendo-nos a vida.