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Uma história sobre difamação, infidelidade e uma chuva torrencial que só pode ser aplacada por um sacrifício escrita por um dos maiores autores do século XX.
A tranquilidade de um vilarejo é abalada quando misteriosos bilhetes são espalhados por toda a cidade, pregados na porta das casas, denunciando crimes, traições e segredos inconfessáveis.
Quando começou a escrever O veneno da madrugada, García Márquez tinha planejado apenas um conto. Mas a história cresceu tão rápido que ele imediatamente percebeu que tinha em mãos um romance. Escrito numa época em que o autor vivia sob o impacto e a influência do cinema italiano neorrealista, da descoberta de Albert Camus e de Ernest Hemingway, esse livro sela a rara aliança entre a limpidez e a intrincada elaboração de estilo, entre as faíscas da poesia que iriam impregnar cada vez mais sua obra e a estrutura fragmentada, cinematográfica, que mantém a tensão o tempo inteiro.
O veneno da madrugada apresenta personagens vívidos que refletem o humor e o páthos da vida cotidiana. Esse livro taciturno aponta o caminho que floresceria no livro seguinte de Gabriel García Márquez, Cem anos de solidão.
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