A 1ª edição econômica deste livro de ficção e distopia do autor Robert Hugh Benson. Um pesadelo se abate sobre a civilização. O planeta que O Senhor do Mundo retrata é o mundo do Anticristo, e as semelhanças dele com o nosso são aterradoras. Nesse mundo, a paz universal é alcançada por meio do extermínio impiedoso daqueles que parecem ameaçá-la; o perdão dos pecados é alcançado pela proibição da religião; a eliminação da pobreza, pela introdução da comida sintética e pelo sacrifício dos inúteis e moribundos por meio da eutanásia. Tudo em nome da racionalidade, do progresso, do desenvolvimento pleno do homem. Nesse mundo, todas as diferenças individuais são eliminadas, todas as religiões são proibidas e o culto oficial, uma “religião da humanidade” artificial, é obrigatório. Quem acompanha o noticiário não pode deixar de espantar-se com a rapidez com que o nosso mundo caminha para tornar-se o pesadelo imaginado por Robert Hugh Benson. A eutanásia é prática cada vez mais corriqueira, o ambientalismo torna-se com rapidez uma nova religião da Natureza, a comida sintética já é uma realidade, organismos internacionais planejam abertamente a criação de um governo mundial e, em nome da tolerância, não se toleram pontos de vista divergentes. “O Senhor do Mundo está no mesmo patamar de Admirável Mundo Novo, de Huxley, e 1984, de Orwell, como clássico da ficção distópica. Em verdade, embora mereçam igual louvor como obras literárias, as obras-primas de Huxley e Orwell são obviamente inferiores como profecias. As ditaduras políticas que deram vigor ao romance-pesadelo de Orwell já deram o que tinham de dar. Hoje em dia, as lições da fábula orwelliana não servem senão como lembrete oportuno daquilo que aconteceu e que pode acontecer outra vez se as advertências da história não forem acatadas. O romance-pesadelo de Benson, por outro lado, está se tornando realidade bem diante dos nossos olhos.” Joseph Pearce, autor de Tolkien, O homem e o mito.