Em Mouros, franceses e judeus, Luís da Câmara Cascudo estuda a presença destes três povos na cultura popular brasileira, através de crendices, hábitos de comércio e alimentares, trajes, gestos milenares, alguns introduzidos no país há cinco séculos e que persistem límpidos e frescos no cotidiano do brasileiro.
Os portugueses nos legaram expressões literárias, usos e costumes mouros que ainda substituem no país: as Cavalhadas, as Cheganças de Mouros, as Superstições e até a arquitetura mourisca.
A influência judaica se faz sentir nas lendas, nos ritmos e em certas cerimônias religiosas.
O autor expressa, de maneira transparente e correta, o universo da mentalidade brasileira.