Se você é daquelas pessoas do tipo puritana, sensível e muito reservada, peço-lhe, encarecidamente, que não se aproxime deste livro. Ou melhor, fique atenta para que ele nunca cheque perto de você. É como diz o ditado árabe: “Confie em Alá, mas amarre os camelos”. E eu digo: “Desconfie do livro, e se o tê-lo próximo, feche os olhos e amarre as mãos”. Caso subestime a advertência, os seus olhos e a sua mente o devorarão, com ganância insaciável, em uma sentada. Se você, porém, gosta de história de amor intensa, vivida por um homem e uma mulher em todas as cores, com descrição de cenas picantes e ternas, atravessadas de aventuras hilariantes, inacreditáveis, amorosas, porém, com forte apelo à sensibilidade humana, então você é a pessoa a quem indico a sua leitura. Principalmente, se gosta de final surpreendente. Vale recordar que os nomes dos personagens e os de algumas cidades são fictícios. Caso alguém se identifique no livro, ou alguma semelhança se faça notar, garanto que é mera coincidência. As aventuras de Lauam 1 continuam no livro dois. As recomendações são as mesmas. Boa caminhada, caro leitor e querida leitora.