Granulações, romance de estreia de Anna Monteiro
Narrado alternando as vozes de seus protagonistas, “Granulações” conta a história de Pedro e Nina, um casal em crise depois de viver uma grande paixão. A intimidade, contudo, revela, pela visão de cada um, traços do outro capazes de complicar uma relação. E aquele amor simples, certeiro e apaixonado, torna-se tão complexo que aos poucos caminha a uma impossibilidade.
Pedro é fotógrafo premiado e reconhecido, compulsivo, endividado. Nina é jornalista, busca o sucesso profissional, uma vida tranquila; estabilidade economica e felicidade. Mas o que é felicidade, essa abstração? Pedro indaga, equanto Nina se pergunta qual o sentido de sair correndo de uma vida da qual ela sempre quis.
O Rio de Janeiro é o cenário da história, quase um terceiro personagem, e o leitor é convidado a conhecê-lo pelo olhar de Pedro, carioca, andarilho, da Lapa ao Jardim Botânico, parando na Glória para a conversa fiada com amigos, e de Nina, paulista que desde a infância sonhava viver na cidade maravilhosa.
“O olhar preciso e a mão firme de Anna Monteiro fazem com que seu romance de estreia tenha as características de um trabalho maduro, refletido e consciente. Sobre o pano de fundo da cidade do Rio de Janeiro, Anna se debruça sobre a vida cotidiana e as relações humanas com afeto mas sem açúcar, revelando-nos em seus personagens, com todas as contradições, dúvidas, anseios e esperanças que compartilhamos. Uma autora dos nossos dias, para os nossos dias, de quem esperamos seguir ouvindo muito mais.”
Adriana Lisboa
“Um homem e uma mulher. Um amor que termina. O que aconteceu?, se perguntam os personagens. Em seu belo romance de estreia, Anna Monteiro narra com leveza e profundidade os complexos meandros desse amor. Uma autora que chega com força, e vem para ficar.”
Carola Saavedra
“Embora seja sua estreia, Anna Monteiro já é uma escritora experiente. Aproximar-se de sua escrita é ter acesso a um trabalho no qual cada frase, cada palavra é pensada de modo a construir uma teia de pequenos encantos.”
Carlos Eduardo Pereira