Adaptado do aclamado romance de Cormac McCarthy, a árdua jornada de um pai e um filho que tentam sobreviver em um mundo devastado.

Terra arrasada. É isso que tudo se tornou após uma catástrofe reduzir a fauna e a flora do planeta a cinzas. Neste cenário infeliz, um pai e seu filho caminham em direção ao sul para escapar do frio. Seus poucos pertences estão reunidos em um carrinho de supermercado, incluindo um revólver com apenas duas balas. Eles não sabem muito bem para onde vão nem o que esperam encontrar, mas sabem que é preciso seguir em frente, evitando os vários perigos no caminho.

O pai está doente. Talvez não tenha muito tempo. Ele não pode se deixar abalar, porque o mundo se tornou um lugar cruel, onde os poucos sobreviventes se entregaram à selvageria e ao canibalismo, e seu filho precisa ser protegido, precisa ser poupado a qualquer custo.

Escrita em 2006 pelo romancista norte-americano Cormac McCarthy (Onde os Velhos Não Têm Vez, Meridiano de Sangue), A Estrada se tornou uma das maiores obras pós-apocalípticas de todos os tempos, vencendo o Prêmio Pulitzer e sendo adaptada para o cinema em 2009. Agora, Manu Larcenet (O Relatório de Brodeck, O Combate Cotidiano), um dos maiores nomes dos quadrinhos franceses contemporâneos, apresenta esta adaptação monumental, traduzindo com perfeição o espírito desolador e introspectivo do livro de McCarthy.

Uma HQ dilacerante, construída pelo silêncio e pelos tons de cinza. Lançada no Brasil pela editora Pipoca & Nanquim simultaneamente com a França, em capa dura com 180 páginas no papel offset 90g, contendo a história completa e uma seção de esboços, estudos e desenhos descartados.