No mundo inteiro, uma onda de transformações vem afetando as empresas. Com a chegada da globalização, a demanda por serviços se tornou inferior – em muitos casos – à sua oferta. Por este motivo, as organizações se viram na necessidade de investir emnovos setores. Para promover a qualidade, por exemplo, se faz indispensável a correta e bem utilizada comunicação, tanto com o público interno, quanto com o externo. Surgiram então setores de comunicação que primeiramente eram supridos pelo RH e, posteriormente, quando o Brasil recorreu ao FMI e as redações começaram a demitir os jornalistas, por estes. Em pesquisa realizada para estudar a percepção dos diversos departamentos das organizações sobre as informações que recebem e para tentar tipificar essa comunicação, identificou-se que o setor de Recursos Humanos é o que sempre se envolveu e praticou a comunicação interna em maior escala, com características próprias, a favor da empresa e dos empregados. Até o ano 2000, em 41% dos casos - segundo uma pesquisa realizada pela Aberje -, a comunicação interna das empresas está sob inteira responsabilidade da área de RH, com suas limitações conceituais, filosóficas e doutrinárias. Embora o cenário atual seja diverso, nesta obra procura-se analisar os fatores internos e externos do setor ou podem influenciá-lo, tanto sob aspectos globais, como de inter-relação humana. Este livro, portanto, levanta dados e permite ao leitor refletir sobre a condição da comunicação no ambiente empresarial e