Contraste na TV

O mercado anda bem competitivo no mundo das TVs, né? E quem ganha com isso somos nós, os consumidores. Só para dar um exemplo, vamos analisar como o contraste tem servido de ponto de comparação entre diversos modelos. Vem com a Lu, vem!

Hora de Tecla SAP!

Tecnicamente, contraste nada mais é do que a relação entre o branco e o preto em uma imagem. Ou seja, quantas vezes o nível de preto é mais escuro que o branco puro. Captou?

Assim, quanto maior a relação do contraste (o tal 50.000:1 lê-se cinquenta mil para um), maior é a habilidade de um monitor mostrar detalhes sutis de cor, suportar ambientes claros e apresentar aos seus olhos diversas nuances de preto, cinza e demais cores escuras.

Em telas antigas, com taxa de contraste baixa, o preto é só preto, sem detalhamento. Nas modernas TVs de LCD, as dobras de um terno, por exemplo, são vivas, melhorando a sensação de profundidade e movimento nas cenas. Genial, né?

Mas como os fabricantes chegam a essas taxas?

Existem alguns métodos de medição utilizados para determinar esses valores. O mais tradicional é através de sinais-padrão estáticos, de acordo com o a norma ANSI (American National Standards Institute).

É aplicado um sinal chamado check board ("tabuleiro de xadrez"), com oito retângulos brancos alternados por oito retângulos pretos. A taxa de contraste é medida pela média da luminância (emissão de luz) verificada no centro de cada retângulo branco, dividida pela média dos retângulos pretos, para determinar, assim, quantas vezes o nível de branco era maior do que o de preto. Uau!

Outro método bastante utilizado é o chamado Full-Field Contrast Ratio, ou simplesmente Full On/Off. Ele é feito da seguinte forma: medir na tela cheia o máximo de branco e o mínimo de preto que o equipamento consegue mostrar. Fazendo a divisão desses números, temos como resultado a taxa de contraste Full On/Off.

O contraste dinâmico

Tem também o contraste dinâmico, que é utilizado principalmente em displays LCD para compensar a deficiência na reprodução dos tons pretos. Ele é conseguido através da alteração do processamento do sinal ou, no caso de projeção, alterando também a potência luminosa da lâmpada, de forma a diminuir a intensidade dos pixels nas partes escuras, aumentando-a nas partes claras.

Nos novos displays LCD de LED a técnica é alterada em função da não existência de lâmpadas fluorescentes para fazer o backlight, seu brilho é controlado de acordo com o conteúdo da imagem. Isso pode representar um contraste dinâmico da ordem de 30.000:1, proporcionando de 1.000 a 4.000 níveis de cinza, contra 256 níveis dos LCDs tradicionais.Genial, né?

Agora, quando você ler a ficha técnica de sua TV vai saber tudo sobre contraste!